Em reunião com o secretário Municipal do abastecimento, Marcelo Franco Munaretto, e com o diretor do Departamento de Abastecimento Social, Marcelo Ademir Zanchi, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Condutores de Veículos, Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana (Sintramotos), Cacá Pereira, foi em busca de medidas que visem manter o poder de compra dos seus representados. Uma dessas ações, conforme reivindicou ao secretário, foi a possibilidade de inserir os motofretistas e motoristas, de acordo com as suas rendas, no cadastro para se beneficiarem dos benefícios do Armazém da Família.Cacá Pereira, contou que também está estudando maneiras de atender os filiados ao Sintramotos os cartões alimentação.

 

Se eu conseguir reduzir custos ao trabalhador motofretista e motorista, com certeza estarei mantendo o poder de compra do seu salário. Já estamos articulando com outros órgãos, como a URBS por exemplo, que já sinalizou redução nos custos para a inspeção veicular obrigatória, que deve ser feita duas vezes ao ano”, disse, ao afirmar que, hoje, o mercado cobra desses motociclistas R$ 120, por inspeção, e o custo final será, no ano, de R$ 240,00. “Com a URBS fazendo este trabalho, já teremos a possibilidade deste custo cair para R$ 120,00 por ano, ou R$ 60,00 por inspeção. Ou seja, é um dinheiro que o nosso representado deverá economizar e poderá usar em outras coisas”, argumentou Cacá.

 

O secretário disse que inscrever entidades, sindicatos e afins no cadastro do Armazém da Família vai contra a legislação. No entanto, Munaretto mostrou caminhos que podem levar ao mesmo destino. “Por exemplo, temos um programa que fornece cartão alimentação e os custos para mantê-lo é no percentual de 1,5%, enquanto que as bandeiras tradicionais cobram cerca de 5% de comissão. Este fator por ser usado como argumento para baixar os percentuais dos custos atualmente cobrados pelas operadoras de cartões”, ponderou o secretário.

 

Cacá Pereira disse que, diante da possibilidade de reduzir custos junto a operadoras de cartões alimentação, vai voltar a conversar, mas com uma visão mais clara sobre as negociações. “Hoje, estamos conversando com três operadoras de cartões alimentação. Agora, vamos pedir a redução nos custos, em percentuais que, no nosso entender, seria o ideal que é o utilizado pela Secretaria do Abastecimento”, afirmou o presidente do Sintramotos, ao concluir dizendo que a intenção é facilitar o acesso das pessoas ao alimento.