Para contribuir com o motofretista a se ajustar às exigências da Lei 12.009/09 (que regulamentou a profissão), o presidente do Sintramotos (Sindicato dos Trabalhadores e Condutores de Veículos, Motonetas, Motocicletas e Similares de Curitiba e Região Metropolitana), vereador Cacá Pereira, anunciou nesta quinta-feira (14) que já estão disponíveis as 850 vagas para curso de capacitação aos profissionais do motofrete, e um dos itens indispensáveis previsto na lei. “Entendemos que, para se adequar à lei, o motociclista tem despesas, que não são poucas. Por isso, para minimizar os custos, o Sintramotos firmou parceria com a Secretaria de Trabalho e Emprego de Curitiba (SMTE), possibilitando a realização de cursos gratuitos à categoria, que serão realizados pelo Instituto São Cristóvão (ISC), vencedor da licitação para prestar o serviço”, Explicou Cacá. Para reforçar seu argumento de adequação à lei 12.009/09, Cacá Pereira citou dados do Detran, que mostram que, hoje, estão cadastrados 3.127 profissionais motociclistas; destes, 2.997 têm curso exigido pela lei 12.009/09; com o EAR (Exercício de Atividade Remunerada) – exame psicotécnico, individual ou em grupo, que abrange todos os trabalhadores que atuam com remuneração no transporte de cargas e o exame físico, são 1.940; apenas em Curitiba são 1.316 profissionais. “É bom lembrar que, em Curitiba, existem cerca de seis mil motociclistas e os números, apesar de notarmos profundo crescimento, ainda estão abaixo da expectativa. Por isso, estamos nos empenhando para levarmos estes cursos a estes profissionais, para que, o mais breve possível, eles consigam a sua regularização, conforme exige a lei”, disse Cacá. O presidente do Sintramotos fez questão de salientar o artigo 6, da Lei 12.009/09, que diz que “a pessoa natural ou jurídica que empregar ou firmar contrato de prestação continuada de serviço com condutor de motofrete é responsável solidária por danos cíveis advindos do descumprimento das normas relativas ao exercício da atividade, previstas no artigo 139-A da Lei número 9.503, de 23 de setembro de 1997, e ao exercício da profissão previstas no artigo 2. desta Lei”. Cacá explica que as empresas que tiverem funcionários motofretistas que não estão de acordo com a lei, são responsáveis solidários em casos de acidentes, por exemplo. “Por isso, é importante que o empregador que mantenha contrato de prestação de serviço continuada com condutor de motofrete, esteja ciente da necessidade de que este profissional esteja habilitado legalmente e que esteja em conformidade com as exigências legais”, esclareceu. Sobre o Curso de Motofrete Com a intensificação da fiscalização a procura, no Sintramotos, pelo processo de regulamentação para os motofretistas vem crescendo consideravelmente. Para isso, existem etapas e critérios para o motociclista completar o processo de adequação, como fazer o registro na URBS (para os que residem em Curitiba), ou buscar oficializar registro nos órgãos responsáveis para os que moram na Região Metropolitana; ser aprovado no processo de E.A.R (Exercício de Atividade Remunerada); Curso de Motofrete; e, depois da regularização do profissional, vem a etapa de adequação da motocicleta. O curso esta sendo disponibilizado gratuitamente via Sintramotos em parceria com o Instituto São Cristóvão. Além destas vagas, outras mil já haviam sido disponibilizadas no ano passado, também em parceria com a SMTE. Para se inscrever a uma das vagas oferecidas, o interessado deve procurar o Sintramotos, na Rua Desembargador Westphalen, 1032, no bairro Rebouças, em Curitiba. Ou buscar mais informações pelo telefone (41) 3023-8604, de segunda a sexta-feira das 8:30 às 12hs e das 13:00 às 17:30hs – e-mail sintramotos@sintramotos.org.br.